Objetivo

Com o propósito de ir mais a fundo nas questões psicológicas, que ao meu ver é o que realmente faz a diferença, criei este outro blog: Evolução da Consciência
OBS: Não será postado nada novo neste blog, apenas no novo.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fight Club - Clube da Luta

POSTAGEM ATUALIZADA E POSTA NO NOVO BLOG:



Fight Club (br: Clube da Luta pt: Clube de Combate), é um filme norte-americano de 1999, que trata sobre a sociedade atual de uma maneira nada convencional. Ao contrário do que muitos pensam o filme não se trata de pura violência, nem a banaliza. Clube da Luta é um filme ideológico, com uma crítica bem ácida sobre a sociedade moderna. A sua interpretação sobre a mensagem do filme não deve ser tomada como definitiva, assim como qualquer obra de arte, tudo está disposto a várias interpretações.
O filme é baseado em romance homônimo de Chuck Palahniuk, publicado em 1996. O filme é protagonizado por Edward Norton, Brad Pitt e Helena Bonham Carter.

Sinopse:
Jack(Edward Norton) é um executivo neurótico que tem uma vida extremamente monótona, trabalha como investigador de seguros de uma empresa de automóveis e busca no consumo a satisfação pessoal. Vive uma vida "confortável", mas sua ansiedade o faz criar situações que o levam a conhecer pessoas "problemáticas" como Marla Singer(Helena Bonham Carter) e a conhecer "estranhos" como Tyler Durden(Brad Pitt). Misterioso e cheio de ideias, Tyler apresenta para Jack um grupo secreto que se encontra para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais.
Nota IMDB -

Trailer Legendado


Download (Legendado)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Formato: RMVB
Tamanho: 433MB

Download (Dublado)
Áudio: Português
Legenda: Não
Formato: RMVB
Tamanho: 450 MB



AVISO DE SPOILER!

Se você ainda não viu o filme, não leia!

Opinião sobre o Filme.

Alguns acharam o filme excepcional, revolucionário, um soco no estômago do consumismo da sociedade ocidental. Enquanto outros viram como uma ferramenta de corrupção da verdadeira revolução: A revolução da consciência.

Se por um lado "Clube da Luta" incomoda e mexe na ferida da sociedade de consumo, por outro prega um pseudo-anarquismo sem sentido e perigoso calcado apenas na violência e na destruição sem limites, tendo como personagens principais pessoas vazias e recalcadas com o "sistema", que encontram a redenção no tal "Projeto Caos" idealizado por Tyler, e que consiste na destruição sistemática do mundo capitalista.
Mas para colocar o que no lugar? Essa gente louca e desajustada do filme que encontra o "sentido da vida" no tal Clube da Luta onde enchem uns aos outros de porrada?

Apesar da óbvia boa intenção dos realizadores do filme, Clube da Luta acaba passando a mensagem errada para os espectadores menos capacitados intelectualmente para "captar" o que existe por trás de toda a violência e loucura que se vê na tela.


Mas lembre-se: Os símbolos são neutros, somos nós que damos significado ao que estamos captando. É tudo nossa interpretação, então o que realmente importa é a mensagem que você retira. Por isso é importante aprender a lidar com a própria sombra.
O filme foi postado a pedidos, e também porque de fato, cria diversas reflexões sobre a nossa própria vida, nossos comportamentos e o comportamento da sociedade em geral. E também sobre o que acontece quando deixamos que parte de nós seja controlada pela inconsciência.
Tyler é o subconsciente reprimido de Jack, que tomava conta dele por permissão inconsciente.

Nas palavras do Tyler:

“Tudo que você quer ser... Eu sou. Eu pareço como você quer parecer, faço sexo como você quer fazer, sou esperto, capaz, e mais importante, sou livre de todas as maneiras que você não é."
"As pessoas fazem isso todos os dias. Elas falam com elas mesmas. Elas vem a si mesmas como gostariam de ser."
"Pouco a pouco, você permite a si mesmo se tornar… Tyler Durden.”

Para uma analise muito mais aprofundada visite:
Cinema Secreto - CineGnose

Outros Filmes:




  • Download: Trilogia Matrix + Animatrix
  • Download do Filme: Sr. Ninguém
  • Download do Filme: V de Vingança
  • Download do Filme: Waking Life
  • Download do Filme: O Show de Truman
  • Download do Filme: Revolver

  • sábado, 5 de janeiro de 2013

    Lidando com a nossa Sombra.

    Trabalhar com nosso lado sombra é de vital importância, tanto na vida cotidiana quanto na vida dedicada à Arte. Cada vez mais, percebemos que as pessoas têm a tendência de esconderem dos outros e de si mesmas, seu lado escuro. Aprendemos, ao longo de nossas vidas, a mostrar para a sociedade somente o lado que a mesma deseja ver. Formamos nossa personalidade de acordo com as regras ditadas por ela e o que ela não gosta, nós escondemos, fechamos em um baú e jogamos a chave fora. Como para atingirmos certos objetivos na vida, nós precisamos seguir as regras sociais, nós acabamos criando um padrão, uma fachada para apresentar às pessoas, sejam nossos familiares, sejam nossos amigos ou sejam nossos conhecidos. E é por isso que fica tão complicado de trabalharmos com nossa sombra, nos apegamos a vários comportamentos e "verdades" que criamos para nós.

    Trabalhar com nosso lado menos agradável requer, antes de mais nada, maturidade. É preciso aceitar que temos defeitos antes de sairmos por aí acusando ou criticando as outras pessoas por suas atitudes que, por vezes, é a nossa atitude também. E tal ação é fundamental para aqueles que querem seguir o caminho da verdade. Para começar, é preciso parar, olhar para dentro de nós e analisar a fundo nossa personalidade: do que gostamos, do que não gostamos, como reagimos a certas situações, quais são as nossas atitudes instintivas, enfim, todas as atitudes que temos no momento em que nos relacionamos com os outros e com nós mesmos.

    Precisamos entender nosso comportamento antes de meditar. Se nós não entendemos o motivo de termos determinadas atitudes, como vamos entender o por quê nós estamos realizando tal meditação, ou temos tal atitude? Temos que parar para analisar se o que estamos fazendo é bom parar nós ou é só para mostrar ao outro como somos poderosos ou como conseguimos tal resultado com facilidade. E é no ocultismo que observamos essas atitudes mais claramente. Podemos ver isso em qualquer lugar que haja pessoas denominadas Mestras e que queiram aparecer mais que os outros. É a legítima fogueira das vaidades.

    Está tudo na sua cabeça
    É preciso que nós tenhamos total consciência desse lado “ruim” para que possamos trabalhar com ele, e que possamos, então, evoluir espiritualmente, afinal, para haver a luz, é preciso haver também a escuridão(Analise sobre a Dualidade). Entender a si mesmo é um processo complicado e complexo que envolve tempo e determinação da pessoa que quer seguir um caminho equilibrado. É importante que, nesse caminho, nenhuma etapa seja pulada, pois poderão surgir lacunas nas quais faltarão algumas conexões e algum entendimento do que a pessoa esteja buscando.

    Uma boa ocasião para a pessoa analisar-se é ver sua reação em determinada situação. Por exemplo: se a pessoa está em um grupo, como ela reage se alguém diz que conseguiu tal resultado? Sente inveja, ciúmes, raiva? Esses momentos são perfeitos para a pessoa fazer sua auto-análise, pois é na vivência e na prática que a pessoa pode se analisar diante de determinada ocasião. Por isso dizem que "um bom ocultista não é aquele que aparenta ser calmo, sereno, mas que fora do campo de visão dos outros se estressa facilmente e sai agredindo os outros, um ocultista de verdade, é aquele que entende a si mesmo, entende o motivo de ficar zangado em determinada situação e trabalha com esse sentimento para saber como lidar com ele seja em qual situação for. Um ocultista de verdade é aquele que tem os dois lados da mesma moeda em seu coração e sabe usá-los com justiça e consciência."




    "Não existe como criar consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, não importa o quão absurdo seja, para evitar encarar a própria alma. Não nos tornamos iluminados imaginando figuras de luz, mas criando consciência da escuridão. Porém, esse procedimento é desagradável, portanto, não popular."
    Carl Gustav Jung


    A única maneira de mudarmos o mundo de fato, é mudando a nós mesmos. Não adianta julgar e punir as pessoas por coisas que nós mesmos fizemos e fazemos ainda.


    Veja também:

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