Objetivo

Com o propósito de ir mais a fundo nas questões psicológicas, que ao meu ver é o que realmente faz a diferença, criei este outro blog: Evolução da Consciência
OBS: Não será postado nada novo neste blog, apenas no novo.

sábado, 21 de abril de 2012

A União entre a Ciência e a Espiritualidade

A humanidade surgiu com uma infinidade de histórias simbólicas e racionalizações para explicar a razão e o propósito de nossa existência. As respostas tradicionalmente defendidas para questões existenciais tendem a vir da religião ocidental tradicional ou da "ciência ateísta".
Enquanto a humanidade se dividiu em grande parte entre essas duas mentalidades, a única alternativa que parece ter sida deixada de fora é a união entre a ciência e a espiritualidade. Poderiam ser ligados uns aos outros, ou eles são obrigados a contradição? Sem se referir a uma teologia dogmática, seria a consciência
a essência de tudo? Ou a vida é só um fenômeno sem propósito em meio a um universo de matéria morta?

Ambos, ciência e religiões tem consciência de que
todo universo é montado em padrões geometricos, galáxias, sistemas solares, átomos, plantas, animais, as células, ecossistemas em geral, até mesmo o DNA, até flocos de gelo criam padrões geométricos específicos em suas estruturas dependendo das emoções que são expostos, todos os mecanismos que compõem a nossa realidade seguem uma "lógica" ou seria melhor dizer, um padrão, que é embutido na estrutura da matéria em si. A compreensão dos padrões e como a energia se distribui pelos mesmos é o que chamam de Geometria Sagrada. Esse simples fato deveria ser prova suficiente de que existe um design inteligente por trás da criação. O próprio criador da física quântica, Max Plancka frima que "não existe o que chamamos de 'matéria', toda matéria surge e existe apenas em virtude de uma força que leva as partículas de um átomo a vibrar e manter equilibrado esse diminuto sistema solar que é o átomo. Temos de aceitar a existência de uma mente consciente e inteligente por trás dessa força. Essa Mente é a matrix de toda a 'matéria' ”.

É como se a fonte que tudo criou e tudo é estivesse se projetando dentro dessas expressões de si mesma para ter experiencias e retornar com o conhecimento para expandir e se desenvolver. Ser contra a espiritualidade é querer travar em uma etápa da evolução. Deveria ser óbvio que a ciência é somente uma ferramenta para nos ajudar a compreender a mecânica do universo, e que na realidade esse universo é conciente por natureza. No entanto, muitos cientistas insistem em descrever uma existência tão complexa e ao mesmo tempo tão simples como uma mera coincidência, sem inteligências envolvidas na sua criação. A única inteligência ou consciência de que a ciência convencional(Não estou generalizando todos cientistas  parece reconhecer é o intelecto do nosso cérebro. Quanta arrogância! Até hoje, lemos na maioria dos livros de ciência que a consciência é apenas um resultado de processos químicos no cérebro, como se ela surgisse por coincidência de fora do tecido cerebral.  
O que aparenta estar sendo deixado de lado é ironicamente a base, a questão mais importante e fundamental: Qual a fonte dessa energia que movimenta não só nossos pensamentos, como tudo que existe.
Esse questionamento gera um leque de outros questionamentos que inevitavelmente levam pra mesma questão existencial: Porque estamos aqui?
A comunidade cientifica teima em ignorar esse ponto fundamental, talvez para evitar uma perspectiva mais metafísica sobre o mundo, medo de não poder possuir algo que é intangível, não poder mensurar algo imensurável  O que realmente é algo patético, mas para eles o seus argumentos do porque ignorar algo tão fundamental tem base, uma base que eles chamam de ceticismo, o famoso "ver pra crer", o que é bom até certo ponto, mas quando o mundo se divide em dois extremos, aqueles que só seguem a lógica e aqueles que só seguem a fé(crer para ver), criam-se as complicações, cria-se o desequilíbrio  não existe harmônia, pois ambos os lados estão dizendo que estão certos, e acabam descartando o outro porque se acham os donos da verdade. A verdade é, que ambos os lados estão certos, até certo ponto.
Einstein disse que "a coisa mais incompreensível sobre o universo é que é compreensível". É assim porque o mesmo foi criado de tal modo para que o Um pudesse se fragmentar em varias partes e "descer" até a criação para ter experiencias com o proposito de descobrir a si mesmo. Pois sendo Um não existe ponto de vista, não existe outras perspectivas, somente a verdade absoluta de tudo que é. Portando não existe também criatividade, pois sem a sombra, a luz não pode se expressar pois está cega em si própria. 

A Consciência não depende do Cérebro

Altamente recomendado esse livro "O Cérebro Espiritual" dos neurociêntistas Mario Beauregard e Denyse O´Leary


Nós somos a luz aprendendo sobre si mesma, abra sua mente e expanda a luz que há em você. Somos a consciência que criou tudo. Consciência é a lingua programadora do universo, o que nos torna TODOS, sem exceção, criadores por excelência.

Deveríamos mudar o nosso modo de operar e unir ambos tangível e intangível em nosso dia a dia, unificar o que nós fragmentamos. Aquilo que é dito como esotérico ou mistico é somente ciência que ainda não foi compreendida. Precisamos nos desapegar do que consideramos possível e impossível pra poder abranger o nosso horizonte de possibilidades, e melhor compreender a existência. Vamos parar de ter medo do desconhecido e dar boas vindas de braços abertos, só assim nós aprenderemos as lições que estão além da caixa que criamos para nós mesmos.
Ouvir a nossa "voz" interna é a chave!
 
"O que temos chamado de matéria é energia (luz), cuja vibração foi reduzida a ponto de ser perceptível aos sentidos. Não existe nenhuma matéria. "
- Albert Einstein


Awakening As ONE!

Recomendo também:

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Ilusão do "Eu" - O Intelecto é Segregador e Controlador

"Mind Throne" by Justin Slattum
O "Eu" é um trono mental que alimenta a ilusão de poder que por consequência gera um peso para o Observador, deixando-o exausto pelo excesso de pensamentos e com tendencias cada vez mas controladoras e obsessivas.
O que identificamos como "eu" é apenas a imaginação de nós mesmos, não tente super proteger a sua máscara(personalidade, aparência, conhecimentos que "possui").

Apenas pare e observe por um momento seus pensamentos. Quantos "eus"(vozes mentais) com opiniões diferentes você tem por dia? Você acha que alguma delas representa a totalidade do que você é?

Crendo estar vendo o todo, seja o todo universal, ou todo pessoal, a mente egoica inevitavelmente se diz conhecedora da verdade. Todavia a natureza da mente é fragmentada. (Se enxerga como uma parte separada da existência, do todo, portanto não é completa, enxerga somente os fragmentos que lhe são conhecidos e isso distorce a sua percepção tornando ela limitada)

O "falso eu" não tem existência objetiva, somente existindo como um reflexo ilusório da consciência primordial. Sua fragmentação aliada à sua natureza ilusória cria uma falsa existência totalitária. O falso eu, então julga ver e conhecer o mundo como a si mesmo, embora em ambos os casos ele esteja equivocado.

Portanto, o intelecto, ou seja, a inteligência do ego, do "falso eu", tenta compreender o mundo sob uma ótica já de origem doente e desconstruída. Por isso ele segrega.

Ao notar uma possibilidade de sua existência não ser "verdadeira"(impermanente), ou ao se encontrar com algum evento contrário a sua perspectiva, o ego assume uma postura de reação e ataque, negando persistentemente qualquer outro braço do fractal universal. Deste modo, o intelecto não pode incluir nada em seu campo de existência que vá contra aquilo que já está condicionado em seu interior.

Siga o seu Eu Interior
Conhecer o todo, ou ao menos ter um vislumbre do todo, da criação, não é possível através do intelecto. A verdade não pode surgir do intelecto, pois ela não é linear, não pode ser traduzida. Pois que no momento em que há a tradução da verdade, ela deixa de existir. A verdade só pode ser experienciada.

Como disse Lao-Tzu: "A verdade não pode ser dita. Se é dita, não é a verdade”, ela pode apenas ser sentida, e até onde sabemos, somente através de nossos próprios filtros mentais.
Até podemos tentar compreende-la através do intelecto, mas jamais será a verdade em si, apenas uma perspectiva dela.

Viver de maneira intelectual não gera paz, tranquilidade ou felicidade. Uma raiz doente não pode gerar uma árvore saudável. Sendo o ego a origem do intelecto, e estando ele já desconstruído pelos condicionamentos da sociedade, da religião e da sua própria filosofia, conhecer a verdade e ter o autoconhecimento baseando-se no intelecto é, sim, uma utopia.

Apenas na "morte" do ego é que pode haver felicidade, paz e liberdade.
Mas será possível (e necessário) matar o ego?

Continua...


Veja também:

A Ilusão do "Eu"

  1. A Ciência da Espiritualidade
  2. A Singularidade/Ponto Zero e a Dualidade 
  3. Acorde o poder que há em você!
  4. Despertando como Um
  5. Siga o seu Eu Interior (Intuição) 
  6. 5 dicas para vencer o medo
  7. Explicação sobre Meditação
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